Muito prazer!
Dra. Caroline Passone,
Endocrinopediatra
CRM-SP 135.952
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Rua Dr. Nicolau de Sousa Queirós, 177 Paraíso, São Paulo - SP
De segunda-feira à sexta-feira. Das 8h às 19h
Núcleo de Medicina Avançada
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Bela Vista, São Paulo - SP
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O manejo do diabetes tipo 1 traz um grande desafio para os pacientes e seus familiares.
Os pilares do tratamento são a aplicação correta da insulina, a monitorização da glicemia, a alimentação balanceada, o exercício e a adaptação das doses de insulina de acordo com as atividades do dia-a-dia.
Em minha jornada no diabetes tipo 1 busquei me aperfeiçoar no entendimento da doença. Participei de projetos na University of Florida e no Hôpital Necker Enfants Malades em Paris, que buscaram as causas da auto-imunidade, a interação desta com a microbiota e trials de prevenção em familiares de risco do diabetes tipo 1. Este projeto teve apoio e financiamento da sociedade internacional ISPAD (International Society of Pediatric Diabetes) e da Associação de Diabetes Juvenil Francesa. Acredito que as famílias das crianças com diabetes tipo 1, buscam além de uma assertividade do tratamento atual, respostas e por que não dizer, um dia... a cura.
Continuo conectada a estes trabalhos, pois acredito que a ciência ainda pode avançar e muito buscando o melhor cuidado para o diabetes tipo 1.
Por outro lado, acredito na tecnologia. Atualmente, contamos com bombas de insulina quase automáticas e sensores cada vez mais precisos. Saber pilota-los é uma das minhas alegrias. Afinal, hoje enxergo meus pacientes com melhor qualidade de vida e com um futuro livre de complicações quando associamos estes dispositivos ao tratamento.
A paixão pelo cuidado aos pacientes com a Síndrome de Prader Willi surgiu na minha vida em 2013 quando estive na University of Florida e acompanhei crianças e adultos com peso adequado e uma vida bem estruturada e feliz.
O que era diferente na vida destas crianças?
Elas seguiam verdadeiramente a os 4 pilares do tratamento: dieta restrita (aproximadamente de 900 calorias e pobre em carboidrato), atividade física diária, aplicação do uso do hormônio de crescimento e medidas comportamentais. Além disto, faziam seguimento multiprofissional, especialmente com fisioterapia, fonoaudiologia (durante o período do desenvolvimento da linguagem) e psicomotricidade.
Desde então começamos a luta no Brasil para orientar estas crianças e seus familiares e tornar as dificuldades mais compreensíveis e fáceis de serem superadas.
Nos 2 anos que estive na França valorizei também o suporte educacional das escolas e a busca do adequado equilíbrio entre o aprender e o `ser feliz`. Conheci muitos adultos buscando encontrar sua independência e seu lugar com a síndrome.
O momento atual é de:
O acompanhamento adequado do crescimento e da puberdade são a base do endocrinologista.
Se seu filho tem baixa ou alta estatura, uma avaliação especializada pode ajudar a entender se a saúde está adequada e se o tratamento se faz ou não necessário.
O surgimento de sinais de puberdade também deve ser acompanhado pelo pediatra e se estes surgem antes ou depois do tempo devem ser reavaliados.
Lembre-se sempre que uma nutrição adequada, atividade física e boas horas de sono sempre ajudam a manter uma boa saúde.